Nos últimos anos, a logística reversa tem sido bastante discutida em diferentes setores, principalmente no de transporte de cargas. Isso se dá graças à mudança de comportamento do consumidor final e do mercado.
Vale destacar que a adesão desta técnica também está relacionada ao oferecimento de algumas vantagens importantes para os negócios.
Ficou curioso? Então, continue a leitura para ter acesso as principais informações sobre o assunto e dicas de como colocá-la em prática!
Vamos lá?
A logística reversa nada mais é do que a prática contrária da convencional, como implica seu nome. Ou seja, aqui, o movimento é: o produto, que está com o consumidor, retorna ao local de origem.
Afinal, a logística é o fluxo destinado ao caminho do produto, desde a fabricação até o consumo final. Esse é o curso que tende a ser o mais conhecido e mais explorado, é claro.
No entanto, a trajetória inversa é igualmente importante. Assim como a normal, necessita de um planejamento e gerenciamento adequados. Dessa forma, é possível obter o correto controle da demanda, transporte e demais pontos.
Segundo um artigo sobre o assunto, essa prática também pode ser definida como “a área da logística empresarial que planeja, opera, controla o fluxo do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo produtivo”. Agregando, assim, valor econômico, ecológico e logístico.
O uso dessa técnica tem aumentado por três principais motivos:
Contudo, a primeira é a principal causa para a conversa em torno do assunto. Afinal, existe uma legislação ambiental com o objetivo de tornar as empresas cada vez mais responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos, incluindo após o consumo.
Por isso, de acordo com o Meio e Mensagem, esse conceito também tem como objetivo reinserir os resíduos na cadeia produtiva. Isto é, refere-se aos processos que visam estabelecer a destinação correta ou o reaproveitamento dos detritos de um produto.
Para isso, ocorre a coleta, transporte, a armazenagem e a triagem desses materiais. Somente assim será possível tratá-los e descartá-los de maneira adequada, garantindo a sustentabilidade.
Até porque, segundo o SINIR, apenas 2,2% dos resíduos são reciclados.
Por ser uma prática completa e que exige um planejamento eficiente, a logística reversa é dividida em 3 categorias:
A primeira, ainda conforme o artigo, diz respeito ao controle dos bens de pós-venda. Logo, aqui os produtos retornados são aqueles devolvidos sem ou com pouco uso, seja por falhas ou erros de pedido. Eles podem agregar valor comercial, sendo enviados à reciclagem ou reaproveitamento.
Já a segunda refere-se aos produtos descartados pela sociedade. Eles podem possuir ou não vida útil, com possibilidade de reutilização ou reaproveitamento. Os resíduos industriais também fazem parte desse ciclo.
Enquanto a terceira e última está conectada a tendência mundial de reaproveitamento de embalagens retornáveis ou de múltiplas viagens. Portanto, é utilizada para evitar a poluição e diminuir o gasto do produto final.
Os três tipos de logística reversa podem ser utilizados pela empresa, assim como apenas um ou a mistura de dois deles. O importante é planejar esse processo e considerar a solução que mais gera benefícios à empresa.
Como vimos, um dos grandes benefícios da logística reversa é a sustentabilidade. Essa prática pode estar conectada aos princípios de ESG (pilares de governança ambiental, social e corporativa).
E isso colabora com o alcance do desenvolvimento sustentável e o destaque mercadológico.
Afinal, 83% dos consumidores valorizam empresas e marcas conectadas à agenda ESG, conforme dados apresentados pelo portal Terra.
Eles consideram importante a atuação que minimiza os efeitos negativos ao meio ambiente, visando contribuir para um mundo mais responsável e justo.
Dessa maneira, a logística reversa funciona como um diferencial competitivo no transporte de cargas.
Isso porque, as políticas sustentáveis da empresa são capazes de colaborar com a experiência de compra. O que gera satisfação, boas avaliações online e fidelização de clientes.
Sem contar que, essa prática também contribui para a redução de custos da empresa. Isto é, com o reaproveitamento de matéria-prima e embalagens, a confecção e desenvolvimento dos produtos será mais econômica.
Acrescenta-se o fato dessa logística auxiliar na organização de todos os processos empresariais. Com ela, o ciclo será completo e melhor organizado, aumentando a produtividade e eficiência das operações internas.
Em resumo, no setor de transporte de cargas, essa metodologia ajuda com a melhora da imagem da empresa. Assim, aumenta a atração de clientes e até investidores.
Por fim, o uso dessa técnica colabora com a regularidade legal. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (LEI Nº 12.305) obriga o uso da logística reversa aos:
O descumprimento dela é considerado um crime ambiental, gerando multa e efeitos negativos à imagem mercadológica.
Nesse cenário, o objetivo é fazer com que a reversa seja aproveitada pela logística original. No transporte de cargas deve-se interligar as duas para realizar, também, o retorno da mercadoria.
Ou seja, a atuação ocorre conforme os pontos de distribuição já usados e em rotas cada vez mais assertivas.
Em outras palavras, o objetivo é fazer uso da logística de entrega para a devolução de produtos, otimizando ainda mais o processo. Segundo o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), os passos da logística reversa são:
Abaixo, veja dicas de como colocá-la em prática!
Essa é a fase mais importante! Afinal, sem o correto planejamento, a logística poderá causar mais gastos do que deveria.
Sendo assim, mapeie e identifique todos os resíduos gerados, mensurando-os. Classifique cada um de acordo com as principais normas do setor.
Além disso, analise as atividades necessárias para a realização da logística, bem como o fluxo de produtos. Ou seja, defina como esses resíduos serão:
Com isso, estipule rotas pensando na otimização e na conexão entre entregas e retorno. Tudo, é claro, de maneira estratégica e coerente. Para isso, avalie a necessidade de criação de uma rede de distribuição específica ou integrada.
Estude também, todas as leis, normas e regulamentações que envolvem esse assunto. Fique atento às licenças e as certificações ambientais que legalizam a emissão de notas fiscais.
Em conclusão, avalie o contexto atual da empresa e os recursos necessários para colocar em prática a logística reversa. Crie um plano estratégico, com processos claros, que considere todos os pontos críticos da metodologia.
Com tudo bem estruturado, chega o momento de colocar em prática o planejamento. Mas não acaba por aí!
É necessário continuar monitorando os resultados para garantir, cada vez mais, benefícios à empresa.
Por isso, aposte no rastreamento para obter localização precisa e em tempo real. Essa ferramenta colabora com a construção de roteiros mais eficientes. E, claro, com a realização de ajustes, quando necessário.
Esse acompanhamento ajuda na análise de cenários com base em dados reais de desempenho e eficiência.
E para tornar toda essa técnica mais otimizada, organizada e produtiva, conte com fornecedores especializados, como a Reunidas!
Disponibilizamos esse serviço para o setor de transporte de cargas com o intuito de simplificar suas operações. Realizamos a coleta no local de consumo e entrega para o cliente de origem.
A execução é feita por demanda, com o fluxo original por nossa transportadora. Desse jeito, asseguramos o ciclo do produto, bem como as garantias e devoluções.
Então, realize agora mesmo uma cotação online e saiba como a Reunidas pode te ajudar na implementação de uma logística reversa inteligente!